Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Pincelli, Ana Lúcia Piedade Sodero Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11149/tde-20220207-190126/
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Resumo: |
Madeiras de Eucalyptus saligna, com 25 anos de idade, e de Pinus caribaea var. hondurensis, com 20 anos, foram submetidas à ação do calor num processo denominado de termorretificação ou retificação térmica, conduzido em estufa dotada de sistema de aquecimento por resistência elétrica, numa faixa de temperatura entre 120 e 180°C. O objetivo foi avaliar as alterações que a termorretificação pudesse proporcionar em relação às características de envernizamento, colagem e cor das madeiras em estudo. Para avaliação do comportamento das madeiras em relação a suas interações com os vernizes, e no sentido de se observar as eficiências do processo de envernizamento, foram efetuados ensaios padrões compreendendo: resistência do filme de verniz ao risco e ao corte; aderência do filme de verniz ao substrato; resistência ao impacto; resistência do filme de verniz ao ataque (manchas) de produtos químicos domésticos e climatização da madeira envernizada em ambientes seco e úmido. A respeito de colagem, foi realizado ensaio de resistência ao cisalhamento. Os resultados obtidos permitiram concluir que a termorretificação não exerce influência nas características de envernizamento e colagem da madeira. No entanto, a estabilidade dimensional das madeiras submetidas à condições extremas de climatização, ou seja, ambientes seco e úmido, sofreu influência das termorretificações. A partir disto, pode-se considerar que os processos usuais de envernizamento e colagem adotados na indústria madeireira/moveleira são passíveis de serem indicados para madeiras termorretificadas. Na questão da cor, pode-se afirmar que as termorretificações alteraram a cor original da madeira, fato este evidenciado pelos parâmetros colorimétricos: L (claridade), a* (coordenada vermelho-verde), b* (coordenada azul-amarelo), C (saturação) e H (ângulo de tonalidade). Em função das termorretificações, tanto a madeira de E. saligna como a madeira de P. caribaea var. hondurensis, tornaram-se mais escuras. A madeira de E. saligna apresentou redução da cor vermelha, enquanto que a madeira de P. caribaea var. hondurensis registrou aumento. No caso da madeira de E. saligna, houve inicialmente uma redução da cor amarela até 140°C, a partir da qual passou a haver uma recuperação dessa cor. Para o P. caribaea var. hondurensis, o amarelecimento foi crescente até 160°C, após o que houve uma drástica redução da mesma. |