Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Roseli de Lana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-06112014-114719/
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Resumo: |
Introdução: A participação da enfermagem na puericultura ocorre desde 1925, quando os educadores sanitários passaram a atuar nos centros de saúde. Todavia, o enfermeiro exerceu suas atividades durante muitos anos na Atenção Básica focado no atendimento e nas prioridades dos processos físicos, nas doenças e na prática curativista e preventivista. Atualmente, sobretudo em decorrência da Estratégia Saúde da Família, o enfermeiro dispõe de abertura para realizar consultas, grupos educativos e visitas domiciliares a gestantes e crianças. Entretanto, apesar dessas oportunidades assistenciais, esses espaços não têm sido ocupados da melhor maneira dado que, muitas vezes, os profissionais não possuem formação direcionada para as carências da população, pois os currículos enfatizam majoritariamente os aspectos patológicos. As Diretrizes Curriculares Nacionais ressaltam a necessidade e o dever, por parte das Instituições de Ensino Superior, de formar profissionais de saúde voltados para todos os níveis de atendimento. Objetivo: Identificar as experiências de ensino de Desenvolvimento Infantil saudável nos cursos de graduação e pós-graduação em Enfermagem. Método: Foi feita uma Revisão Sistemática Qualitativa, seguindo-se as recomendações metodológicas do Instituto Joanna Briggs (JBI). A estratégia de busca utilizada para a revisão concentrou-se em identificar estudos publicados em dez bases de dados/portais com recorte temporal até junho de 2013. O maior número de estudos foi verificado no período de 2000 a 2012, obtendo-se uma somatória de 60% da amostra, o que significa que os estudos são atuais e podem estar relacionados com as evidências das neurociências. Os descritores foram adaptados para atender às especificidades de cada base de dado/portal. Resultados: A metodologia acima descrita permitiu que fossem resgatados da literatura científica 694 estudos, cujos resumos foram analisados e, aplicando-se os critérios de exclusão, chegou-se a um conjunto de 52 trabalhos integralmente lidos. A seleção final contou com 25 estudos, sendo 12 deles nacionais, os quais foram analisados a partir de uma experiência exitosa de promoção do DI que envolveu universidades em municípios paulistas, como referência de boas práticas, considerando-se as evidências recentes da neurociência e epigenética. Constatou-se que o puerpério foi abordado somente em três estudos, mas, ainda assim, restringiu-se à dimensão física, aos cuidados de higiene, à alimentação e ao aleitamento materno. A abordagem da puericultura ampliada estava presente em todos os estudos. Os aspectos familiares, sociais, emocionais foram citados. Quanto à presença do Desenvolvimento Infantil na relação com a Educação Infantil em creches, 12 estudos contemplavam esse aspecto, todavia, com abordagem fragmentada. No que tange aos espaços lúdicos, foram considerados em 14 estudos, porém os aspectos se relacionavam com a facilitação do acesso ao brinquedo para crianças em diferentes situações sociais, estímulo ao lazer e cultura. Por fim, a abordagem de grupos com famílias estava presentes em 20 estudos, os quais vão além do simples envolvimento dos pais com os cuidados das crianças. Conclusão: O ensino de Desenvolvimento Infantil saudável ultrapassa o formato de ensino tradicional, de caráter conteudista. A maioria dos estudos apontou que a melhor forma de ensinar é por meio de técnicas criativas e inovadoras, desenvolvendo competência dos discentes e envolvendo-os. |