Modelagem digital do terreno (MDT) estudo da metodologia e aplicações em projetos de engenharia rural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Marra Junior, Antonio Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-20191218-180749/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi estudar em especial a representação de relevos e suas superfícies, através da Modelagem Digital, de maneira a aplicá-la na área de Engenharia Rural, onde as superfícies reais dos terrenos são de extrema importância na elaboração dos mais diversificados projetos. Foram avaliados os Modelos Digitais de Terreno elaborados a partir de quatro sistemas: (a) um levantamento planialtimétrico realizado com Estação Total, (b) de um levantamento com GPS de navegação, (c) de dados coletados através de digitalização de uma Carta Geográfica na escala 1:10.000 e (d) de dados coletados de uma Planta Digital obtida por levantamento aerofotogramétrico. Comparou-se e examinou-se a exatidão de cada modelo para a representação real das superfícies, e os limites para a sua aplicabilidade. Após análise dos resultados chegou-se a conclusão de que o levantamento planialtimétrico é o método mais preciso dentre os quatro analisados, seguido da Planta Digital obtida por restituição aerofotogramétrica, da Carta Geográfica em escala 1:10.000 e do GPS de navegação. Observou-se que o modelo gerado pelos dados do GPS de navegação não apresenta de forma precisa o relevo, pois até então, as altitudes por ele registradas, não são acuradas. Fez-se ainda uma análise com relação à área da superfície real do terreno chegando-se ao acréscimo de 5,16% sobre a área plana projetada. Analisou-se ainda as áreas das superfícies para os quatro métodos estudados, onde confirmou-se que o GPS de navegação não é recomendado para utilização em Modelagem Digital de Terrenos, que servirão de base para projetos de Engenharia.