Detecção do vírus da cinomose pela técnica de RT-PCR em cães com sintomatologia neurológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Amaral, Helena Arantes do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PCR
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-28092007-163234/
Resumo: Diferentes amostras biológicas foram avaliadas (zaragatoa ocular, genital, urina e células mononucleares do sangue periférico) pela RT-PCR em 50 cães com sintomas neurológicos compatíveis como cinomose, na presença ou não de outros sintomas sistêmicos. O gene da nucleoproteína do vírus da cinomose foi detectado em 43 das 50 amostras avaliadas. Considerando apenas os animais com resultado positivos pela hemi-nested - PCR, os sintomas neurológicos observados com freqüência maior que 50%, foram mioclonia e alteração locomotora (maioria dos cães evoluiu a tetraparesia); convulsão e vocalização foram observados em 32% dos casos Outros sintomas sistêmicos, sintomas oculares, respiratórios ou digestivos, prévios ou associados aos sintomas neurológicos, foram observados em 82% dos cães. Também observou-se hiperqueratose nasal ou de coxins em 44% dos casos. Somente 20% dos animais positivos haviam sido vacinados contra o vírus da cinomose. Zaragatoas genitais forneceram maior número de resultados positivos (40), seguidos por zaragatoas oculares e urina (37) e células mononucleares do sangue periférico (34). A coleta associada de duas amostras biológicas (zaragatoa genital e urina) por animal aumentou a possibilidade de detecção de animais positivos, principalmente nos casos de cães suspeitos que não apresentaram sintomas respiratórios, gastrintestinais e oculares, assim como nos animais vacinados e cronicamente infectados ou convalescentes.