Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Higasi, Paula Miwa Rabêlo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-13102022-082756/
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Resumo: |
A degradação da biomassa lignocelulósica é essencial para o aproveitamento dessa matéria-prima para a produção de biocombustíveis e compostos químicos. Apesar de aplicada há anos, a degradação enzimática dessa biomassa ainda envolve novidades, incluindo um tipo completamente distinto de enzimas, as mono-oxigenases líticas de polissacarídeos (LPMOs), cuja ação potencializa a atividade das hidrolases de glicosídeos que já são utilizadas. Descoberta há pouco mais de uma década, muitos aspectos básicos das LPMOs ainda são desconhecidos. No trabalho desenvolvido, uma LPMO recombinante do ascomiceto Thermothelomyces thermophilus, TtLPMO9H, foi estudada quanto a sua especificidade de substrato, régio-seletividade, estabilidade térmica e ativação. TtLPMO9H, pertencente à família AA9, teve atividade em celulose e hemicelulose, com ação nos carbonos C1 e C4 da cadeia polissacarídica e gerou celo-oligossacarídeos oxidados e não oxidados. Apresentou estabilidade térmica, e esta propriedade foi usada para sua purificação. A enzima teve atividade em ampla extensão de pHs, e a variação deste influenciou o perfil de produtos liberados por TtLPMO9H. Esta LPMO foi ainda ativada por diferentes sistemas, incluindo pequenas moléculas com e sem adição de H2O2, clorofilina e luz, múltiplas oxidoredutases, incluindo duas oxidases que nunca foram reportadas para a ativação de LPMO, e por H2O2. |