Investigação das características tribológicas e ambientais de termoplásticos de engenharia especiais para uso em materiais de atrito.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Rodrigues, Aline Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-10012008-104113/
Resumo: Os revestimentos orgânicos de embreagem são compostos basicamente por matriz orgânica, cargas, lubrificantes sólidos e fibras de reforço. A matriz orgânica possui função estrutural e tem grande influência nas propriedades tribológicas do sistema, isto é, no coeficiente de atrito e taxa de desgaste tanto do material de atrito, quanto do contra-corpo metálico. Baseado nas normas ambientais para indústria automobilística, o presente trabalho estuda a viabilidade de substituir a resina fenólica, utilizada como matriz estrutural na composição de revestimentos de embreagem, por termoplásticos de engenharia especiais. O principal objetivo da substituição é a eliminação do fenol livre no produto final, e conseqüentemente a geração de um refugo classificado, de acordo com a norma NBR 10004, como não perigoso. Plásticos de engenharia especiais apresentam alta temperatura de uso contínuo e manutenção das propriedades mecânicas em altas temperaturas e são, geralmente, empregados em materiais que suportam alta pressão, tais como engrenagens, freios, rolamentos e embreagens. Avaliou-se a influência da velocidade de deslizamento e da carga normal no comportamento tribológico tanto do compósito de resina fenólica (base de comparação) como dos compósitos de resina poli (amida imida) e resina poli (éter éter cetona) quando estes deslizavam a seco em um contra-corpo usinado de ferro fundido cinzento, mesmo material utilizado nas placas de pressão. Foram avaliadas características térmicas e mecânicas dos compósitos, por meio de análises termogravimétricas, dinâmicomecânica e dureza. Após os ensaios tribológicos, as superfícies desgastadas dos corpos poliméricos e dos contra-corpos metálicos foram avaliadas por meio de microscopia ótica, microscopia eletrônica de varredura e composição química. Embora os compósitos de resina PAI e resina PEEK sejam classificados como produtos não perigosos, a substituição não é viável pois, nas condições de velocidade de deslizamento e carga normal estudadas, os compósitos de resina PAI e resina PEEK apresentaram menor resistência ao desgaste em comparação ao compósito de resina fenólica.