Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Adrian David Gonzalez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-10062022-161540/
|
Resumo: |
A agricultura é o uso da terra predominante, que continua a exercer pressão sobre os ecossistemas nativos. Compreender onde a conservação da biodiversidade contribui para a produtividade agrícola é crucial para remover o envolvimento de agricultores nas iniciativas de conservação e para definir áreas que poderiam se beneficiar da restauração. Experimentos de campo ao redeador do mundo sugerem que manter os habitats naturais nas paisagens agrícolas aumenta a produtividade agrícola através da provisão de serviços ecossistêmicos como polinização e controle de pragas. Pretendemos entender se a relação especial entre biodiversidade e serviços ecossistêmicos é constante ao longo da Mata Atlântica, e avaliar as variações temporais na provisão de serviços ecossistêmicos. Usamos data governamental disponível sobre à produtividade agrícola e mapas de uso da terra de Organizações não governamentais da distribuição especial dos remanescentes de mata atlântica para demonstrar o papel da conservação da biodiversidade na produção agrícola. Além disso, demonstramos que a cobertura florestal é fundamental para predizer a produtividade de café, por cima de práticas de manejo como irrigação, uso de pesticidas, manejo orgânico, entre outros. Os efeitos positivos da cobertura florestal foram maiores nos cultivos altamente dependentes de polinizadores. No segundo capítulo, avaliamos a importância de preservar florestas maduras, já que florestas regenerantes jovens só contribuem para a produtividade em municípios acima do limiar de extinção da biodiversidade (>20%). Finalmente no terceiro capítulo, viemos que a estabilidade anual da produtividade agrícola era maior na presença da Mata Atlântica. Os municípios com maior estabilidade temporal da agricultura têm maior fragmentação o que acontece principalmente em paisagens com 20% de florestas. Provavelmente a configuração interpresa de floretas e áreas de cultivos está favorecendo o descolamento dos polinizadores há os cultivos, já os cultivos altamente dependentes de polinizadores se-beneficiaram mais da presença das florestas. Esse trabalho provê evidências regionais do papel da estrutura da paisagem para planificar a produção agrícola junto com a conservação da biodiversidade. A conservação da vegetação nativa é central para alcançar a intensificação ecológica da agricultura que tanto precisamos para amenizar os impactos negativos dos sistemas agrícolas na biodiversidade. Temos demonstrado a existência de sinergias entre conservação e agricultura, numa das principais regiões agrícolas do mundo e hotspot da biodiversidade. Acreditamos que nosso trabalho pode ajudar no desenvolvimento de políticas ambientais e agrícolas, para definir metas econômicas baseadas na proteção da biodiversidade. |