Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Aragão, Amanda Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23158/tde-27062022-115430/
|
Resumo: |
A qualidade de vida em saúde é um tema com enfoque na percepção do paciente e tem sido mais utilizada para ajudar, entre outros fatores, na tomada de decisão clínica. Ela pode ser afetada por diversos fatores e um deles são os efeitos colaterais de tratamentos oncológicos. A mucosite oral é uma inflamação da cavidade oral que pode se apresentar de formas mais leves ou mais severas e traz consequências para o cotidiano das pessoas que por ela são afetadas, como a dificuldade em falar e comer. Buscando entender melhor como essa doença afeta a vida dos pacientes, o instrumento Oral mucositis quality of life (OMQoL) foi criado, e esse estudo tem o objetivo de avaliar as propriedades psicométricas e subescalas desse instrumento para validá-lo. Foram entrevistados 102 pacientes em 2 hospitais diferentes (Hospital Israelita Albert Einstein, na cidade de São Paulo, SP e Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, PB), a amostra incluiu pacientes maiores de 18 anos em tratamento oncológico. Foi utilizado além do OMQoL, um questionário sociodemográfico para caracterização da amostra. Para avaliar as propriedades psicométricas do instrumento foi realizada uma análise fatorial confirmatória. A amostra era pareada e com dados seguindo a curva de normalidade. A análisse da relação entre o grau de mucosite oral e os diferentes grupos dos hospitais demonstraram diferenças estatisticamente significantes (p<0,001), mas o mesmo não aconteceu com idade (p=0,179) e sexo (p=0,486). Foi realizada análise fatorial confirmatória que mostrou que o instrumento tem boas propriedades, caso seja excluído uma das perguntas do mesmo. Propomos um instrumento reduzido, com propriedades ainda melhores e com menos perguntas. O instrumento Oral Mucositis Quality of Life é válido para ser utilizado na população brasileira, assim como a sua versão reduzida proposta por esse estudo. |