O gosto dos extremos: tensão e dualidade na poesia de João Cabral de Melo Neto, de \'Pedra do sono\' a \'Andando Sevilha\'

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Waltencir Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-11092008-171636/
Resumo: O trabalho é uma leitura da obra de João Cabral de Melo Neto, de Pedra do Sono a Andando Sevilha, reavaliando algumas considerações de sua Fortuna Crítica. Promove-se a revisão de alguns estudos definidores da poética cabralina que postularam que sua lógica de composição está atrelada à segmentação de sua poesia em duas vertentes: as \"duas águas\". Considera-se que a maioria destes estudos, realizados durantes os anos 60 e 80, reforçaram alguns pressupostos, tais como o antilirismo de sua poesia, sem confrontar as categorias analíticas ao conjunto dos livros do poeta, escritos após A Educação Pela Pedra. Apresentase, portanto, a análise dos seis livros do poeta de Museu de Tudo a Andando Sevilha que conferem ao todo da poesia de João Cabral uma nova conformação. A partir da análise da tematização do lirismo-amoroso e do feminino e da inscrição do autobiográfico na obra, problematiza-se a divisão da poesia cabralina em duas vertentes e reconsideram-se os desdobramentos dela decorrentes.