Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Melo, Eduardo Aparecido Sereguin Cabral de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-04122014-081956/
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Resumo: |
Plantações clonais de eucalipto no Brasil apresentam as maiores médias de produtividade de madeira entre os principais países produtores. Dentre os fatores responsáveis por este êxito, estão as corretas práticas de manejo, em que as fertilizações minerais constituem uma das principais. Apesar de apresentar boas condições climáticas e atributos físicos do solo favoráveis, as florestas plantadas no Brasil necessitam de fertilizações com macro e micronutrientes. Na maioria dos solos e plantações florestais, as respostas são maiores para P e K, mas acredita-se que, devido às sucessivas rotações de produção e às elevadas quantidades de N exportadas, respostas às fertilizações nitrogenadas serão comuns em futuras rotações de cultivo. O objetivo deste estudo foi identificar as doses de N, P e K e fontes de N adequadas e a resposta à aplicação de Ca em plantações clonais de eucalipto e suas interações com fatores edafoclimáticos. Não apenas os teores nutricionais no solo, mas também os materiais genéticos e as condições climáticas influenciaram as respostas às fertilizações minerais. Em solos com teores entre baixo e médio de matéria orgânica e textura arenosa, foram verificadas respostas em produção de madeira entre 4 e 47% aos 60 meses para a aplicação das maiores doses de N. A ureia apresentou resultados de produção volumétrica de madeira próximos à dose equivalente de nitrato de amônio. A fertilização fosfatada proporcionou ganhos de produtividade em solos com teores de P-resina até 5 mg dm-3. Os ganhos em produtividade diminuíram com a idade dos povoamentos e, entre os 48 e 60 meses após o plantio, ficaram entre 14 e 19 %. Não houve influência climática ou do material genético associadas à fertilização fosfatada. Contrastando ao N e P, as respostas à fertilização potássica aumentaram com a idade em três dos quatro sítios estudados. Os ganhos de produtividade com a aplicação da maior dose de K ficaram entre 2 e 99% nas avaliações realizadas aos 48 e 60 meses após o plantio. Apesar dos teores do nutriente no solo serem considerados muito baixos para todos os locais, as respostas foram diferentes. Em Paulistânia, local com as maiores produtividades, as respostas à aplicação de K foram próximas a zero. O menor déficit hídico neste sítio foi identificado como fator mais influente. Para os três macronutrientes primários, os teores foliares diminuíram com a idade, e mesmo na ausência de respostas eles estiveram abaixo de teores foliares adequados. Não houve resposta à aplicação de Ca. |