Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Ailton Teodoro de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-07082017-163636/
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Resumo: |
Neste estudo discutimos as principais metamorfoses do marxismo brasileiro tomando como base três momentos diferentes, enquadrados em três intervalos de tempo. A saber, o de recepção (1917-1930), fomentado principalmente pela intelectualidade ligada ao recém-fundado Comitê Central do Partido Comunista do Brasil; o de tradução (1930-1945) que teve na obra do historiador Caio Prado Júnior seu momento mais decisivo; e o de domesticação (1955-1970), período no qual o marxismo 1) ganha foro privilegiado nos espaços acadêmicos da Universidade de São Paulo 2) se rotiniza no campo intelectual e 3) se torna hegemônico na esquerda brasileira a partir da interpretação que lhe conferira a academia uspiana. Ao acompanhar este processo foi possível detectar passo a passo a decadência ideológica do marxismo brasileiro, transformado em discurso, esterilizado de todo o seu conteúdo emancipatório original. |