Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1988 |
Autor(a) principal: |
Galvão, Antonio Carlos Filgueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-02072024-160539/
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Resumo: |
O objetivo central desta dissertação consiste na análise das atuais relações de complementaridade estabelecidas entre a indústria localizada no território nordestino e a indústria localizada no polo paulista, bem como na análise da gênese e evolução da organização territorial nordestina enquanto sub-espaço característico da formação social brasileira. A penetração e desenvolvimento das relações capitalistas de produção no âmbito de nossa formação social moldou a evolução da organização territorial nordestina culminando, nesta etapa do processo histórico, na dissolução de seu nexo regional e em sua indiferenciação relativa quanto aos outros sub-espaços que compõem a vasta periferia nacional (ao redor do polo paulista). Nos últimos anos, especialmente a partir da criação da SUDENE, a intervenção do Estado, em consonância com os interesses do capital oligopólico recém implantado, levou a uma reversão da tendência de concentração crescente da produção no polo paulista, tendo-se mobilizado para tanto um conjunto do crédito fiscal do 34/18 e/ou FINOR. De fato, registrar-se-iam na década de 70 os primeiros sinais de desconcentração industrial no país, com a indústria sediada no território nordestino crescendo no plano nacional em termos de sua participação relativa. Esta expansão far-se-ia a favor do capital hegemônico sediado em São Paulo, uma vez que a acumulação periférica tomava por base não só o próprio capital paulista, como também as possibilidades de estabelecimento de vínculos estreitos para a frente e para trás com a mesma indústria localizada no polo. A complementaridade industrial resultante apresenta assim nesta dissertação uma definição mais restrita a partir de uma análise das relações interindustriais, conquanto cada vez mais as frações hegemônicas do capital industrial oligopólico se reproduzam indistintamente nas várias porções do território nacional. |