Efeitos da suplementação de teacrina sobre o desempenho motor e sistema IGF de atletas amadores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cerqueira, Henrique Santa Capita
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17144/tde-08082022-090706/
Resumo: A busca pelo aumento do desempenho motor é inerente aos praticantes de atividade física. E, dentre as alternativas para buscar este aumento, está a nutrição. No âmbito da nutrição esportiva, a literatura tem demonstrado que diferentes substâncias podem promover os mais diversos efeitos benéficos com relação ao desempenho motor. Uma substância que vem ganhando bastante destaque é a teacrina, um alcaloide que tem a premissa de aumentar o desempenho motor, sendo bastante utilizada entre pessoas engajadas em programas de exercício físico. Contudo, os estudos sobre o tema são bastante escassos. Assim sendo, o presente estudo buscou verificar os efeitos da suplementação de teacrina sobre o desempenho físico em atletas jovens do sexo masculino, por meio da aplicação de uma bateria de testes físicos. Para isso, 22 sujeitos foram divididos em dois grupos (teacrina e placebo), e avaliados em três momentos. A segunda e a terceira avaliação ocorreram 72h e 8 semanas após a primeira, respectivamente. Desta forma, o desempenho foi avaliado tanto de forma aguda, quanto crônica (comparando as avaliações 1 x 2, bem como as avaliações 1 x 3). Além dos testes físicos realizados nas três avaliações, as avaliações 1 e 3 incluíram dosagem hormonal de IGF-I e IGFBP-3, utilizados como marcadores do estado de treinamento. A primeira avaliação serviu como medida basal, com ambos os grupos realizando os testes sem uso de suplementação. Na segunda os sujeitos ingeriram teacrina ou placebo 60min antes dos testes. Nas 8 semanas seguintes, os sujeitos ingeriram teacrina ou placebo antes das suas sessões de treinamento habituais, sendo avaliados novamente ao fim deste período. Não houve diferença entre os grupos em nenhum dos testes realizados, tanto na avaliação dos efeitos agudos quanto crônicos. Assim sendo, os achados do presente estudo não sustentam o uso da teacrina como suplemento visando aumentar o desempenho físico.