Estudo do valor nutritivo da fibra de grão de milho úmida através de ensaio de digestibilidade com ovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Arcaro Junior, Irineu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191108-103421/
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar o valor nutritivo da fibra de grão de milho úmida (FGMU) através de um experimento de digestibilidade com ovinos. Para tanto, a FGMU foi associada em níveis crescentes (0,34 e 66%, base seca) a uma dieta basal de silagem de milho mais farelo de soja. O trabalho foi conduzido na Estação Experimental Central do Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP. O experimento constituiu-se de um delineamento em blocos ao acaso, repetido por duas vezes no tempo (Ensaios I e II). Foram utilizados doze carneiros machos castrados, distribuídos nos blocos de acordo com o peso vivo. A análise conjunta dos dois ensaios revelou não haver interação ensaio x tratamento para as variáveis digestabilidade da proteína bruta e da fibra bruta, sendo observado um efeito linear crescente em função da percentagem de FGMU na dieta. Entretanto, as variáveis digestibilidade da matéria seca, da matéria orgânica, do extrato etéreo, do extrativo não nitrogenado, da energia bruta e o teor de nutrientes digestíveis totais (NDT) apresentaram interação ensaio x tratamento. A digestibilidade da matéria seca teve, em ambos os ensaios, variações lineares crescentes com o aumento da FGMU na dieta, porém as equações para cada ensaio foram diferentes. As digestibilidades da matéria orgânica, do extrato etéreo, extrativo não nitrogenado, energia bruta e o teor de NDT apresentaram variações quadráticas, mas diferentes entre ensaios. O valor de NDT estimado da FGMU no ensaio foi menor que no ensaio II (68,0 vs. 87,6% NDT). Parte desta diferença poderia ser explicada pelas diferenças na composição bromatológica das FGMU usadas nos ensaios I e II, principalmente em relação do teor de extrativo não nitrogenado