Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Anjos, Gilberto Luppi dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-19032021-174512/
|
Resumo: |
Objetivo. Realizar avaliação ex-ante para renovar programação de captação de doadores de sangue do Hemocentro de Botucatu, estabelecendo-se perfis dos doadores e dos trabalhadores a eles diretamente relacionados, sob a ótica do Vínculo e sob as disciplinas: domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada, aprendizagem em equipe e raciocínio sistêmico. Descrever procedimentos para otimização de custos e as diversas formas de captação de doadores existentes. Método. Realizaram-se entrevistas a doadores voluntários espontâneos habituais, a doadores com evento único de doação. Montou-se o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) dos dois grupos. As maneiras existentes de captação foram identificadas e descritas. Foram descritos procedimentos para otimização de custos. Realizadas entrevistas com trabalhadores envolvidos diretamente com doadores de sangue, as questões apresentadas relacionaram-se às teorias de Peter Senge, sobre organizações de aprendizagem; montou-se o DSC a partir das idéias centrais apresentadas nos discursos individuais. Entrevistas com profissionais psicólogos esclareceram objetivos, métodos de trabalho e resultados das abordagens terapêuticas. Os dados foram descritos e apresentados, em sua distribuição de freqüências, por meio de gráficos e tabelas. Resultados e Discussão. Os doadores apresentam perfis semelhantes entre os grupos e a literatura. Houve coincidência em oito idéias centrais de motivação para a doação. Destacou-se a motivação por pressão social como principal fator desencadeante da primeira doação (76,3% e 61,5%) e a motivação relacionada à solidariedade e humanitarismo (23,6% e 26,8%). No grupo de doadores freqüentes a motivação para voltar a doar apresentou-se como solidariedade e humanitarismo com 63,2% e pressão social de 18,4%. A motivação para não voltar a doar no grupo de doadores de evento único de doação foi de falta de tempo, oportunidade ou estimulo (30,8%), dificuldades de acesso (23,1%) e problemas de saúde (19,2%). O DSC dos trabalhadores apontou como projeto de vida pessoal o cuidado com a família como principal idéia central (92,3%); nos projetos profissionais destacaram-se a continuidade dos estudos (69,3%) e a estagnação profissional (38,5%); sobre a existência de projetos comuns de trabalho, apresentou-se a idéia central de individualismo (61,5%); sobre os doadores, os trabalhadores mostraram conhecimento de suas características sociais e motivações, fato destacado por profissional psicólogo. Observou-se os Modelos Mentais de continuidade dos estudos como fator de crescimento profissional e aumentos de consumo de sangue em feriados; arquétipos de transferência de responsabilidade para o captador, pela falta de sangue e de equilíbrio com defasagem, nas oscilações de captação de doadores. No Pensamento Sistêmico destacou-se a falta de informações, deficiências de estrutura turvando a visão da realidade, o estimulo ao Vínculo como alavanca para normalização dos estoques e a criação de espaços formais de comunicação para desfazer fofocas e individualismo. Conclusões. O sistema de informações deve ser reorganizado; a equipe de trabalhadores deve corresponder às expectativas dos doadores como elo ao Vínculo; a Roda é opção para criação de espaço formal de comunicação onde as informações devem fluir construtivamente apontando soluções coletivas para melhoria dos inter-relacionamentos e construção do Vínculo com o doador de sangue. Indicadores de qualidade do sangue coletado e novas entrevistas podem constituir instrumentos para avaliação posterior. |