Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Soubhia, Paula Christiane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9137/tde-02122008-105959/
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Resumo: |
A Cannabis sativa L., conhecida popularmente no Brasil como maconha, tem sido apontada como a droga de uso ilícito de maior consumo no mundo contemporâneo. As análises toxicológicas utilizadas para verificar o seu uso vem ganhando cada vez maior importância em diversos ambientes de trabalho, desportivos, prisões, clínicas para tratamento de farmacodependência, centros de emergência toxicológica, enfermarias de psiquiatria, entre outros. A presença de canabinóides na urina indica o uso de produtos derivados da planta Cannabis. A maioria dos estudos encontrados na literatura especializada se refere ao perfil de eliminação do 11-nor-Δ 9-THC-COOH, principal produto de biotransformação do Δ 9-THC, que, dependendo da sensibilidade e especificidade da técnica analítica utilizada, poderá ser detectado a longo prazo na urina. Uma constante preocupação é determinar o período de detecção, ou seja, o tempo transcorrido desde a interrupção do uso da droga até a obtenção do primeiro resultado negativo na urina. Este trabalho teve como objetivo investigar o período de detecção de canabinóides urinários em uma população usuária de Cannabis, residentes em uma clínica de tratamento, pela técnica de imunofluorescência polarizada, considerando 50 ng/mL como valor de referência. Foi avaliada a influência do padrão de uso da droga no período de detecção de canabinóides. Entre os pacientes estudados, o período de detecção foi de grande variação: de 33 a 498 horas. Não houve correlação estatística relevante entre o período de detecção e as variáveis freqüência de uso, tempo total de utilização e quantidade de cigarros utilizada na última exposição. |