Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Costa, Leonardo Araujo Cardeal da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-28032018-134132/
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Resumo: |
Esta dissertação analisa a Vila Dona Mendes Leonor de Barros, uma vila ferroviária em Osasco, próxima à estação de trem Osasco, localizada em uma área onde há a presença da Operação Urbana Consorciada (OUC) Tietê II que possui entre seus objetivos modificar o uso da Vila, que desde 1954, quando foi fundada, é residencial. A OUC Tietê II, na lei, visa transformar a Vila Dona Leonor em um complexo cultural; todavia na prática do processo a Vila tende a desaparecer, ter suas casas demolidas para a construção de um viaduto. Desse modo, busca-se compreender a lógica da OUC e a maneira como seus planejadores pensam esse espaço e se, possível, confrontar tal representação a partir da perspectiva dos antigos e atuais moradores que vivem na Vila Dona Leonor. Isso permite analisar as condições impostas pela empresa com decorrer do tempo, que afetam diretamente o morar e o viver dos ferroviários. Nesta perspectiva, a pesquisa almeja compreender o processo de produção do espaço em Osasco que determinou sua industrialização e sua urbanização, tendo como foco a Vila Leonor. Além de, a partir de entrevistas com antigos moradores da Vila Dona Leonor, compreender como era o cotidiano da vila e as opressões que ali ocorriam, revelando, o que Henri Lefebvre denominou de maneira geral, uma sociedade terrorista. |