Efeito sinérgico da associação exercício/aquecimento nas propriedades mecânicas e estruturais do tendão calcâneo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rosa, Rubens dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-22052014-152137/
Resumo: O aquecimento terapêutico e o treinamento com saltos verticais são modalidades de escolha para tratamentos nas várias áreas da medicina e da fisioterapia. Na literatura poucos estudos avaliaram a resistência do tendão calcâneo pós-aquecimento, principalmente em tecidos aquecidos a temperaturas elevadas (42 e 45°C). Este estudo teve o objetivo de comparar certas propriedades mecânicas do tendão calcâneo de ratos como: força no limite de resistência máxima (N), rigidez (N/m) e energia absorvida até o ponto de ruptura (mJ), após o aquecimento induzido in vivo por convecção associado ao exercício físico (saltos verticais) e posteriormente investigar quantitativamente e qualitativamente as alterações estruturais na proteína colágeno presente no tendão, por meio de análises histológicas (hematoxilina e eosina, picro-sirius), força atômica (AFM) e birrefringência. No presente estudo foram utilizados 35 Ratos Albinus da Raça Wistar, todos machos divididos em 7 grupos (grupo controle GC, I, II, III, IV, V e VI). O GC foi utilizado exclusivamente para análises histológicas, os grupos I (sem alteração térmica), III (42°C) e V (45°C) não passaram por exercícios físicos, os grupos II (sem alteração térmica), IV(42°C) e VI (45°C) passaram por exercícios físicos (saltos verticais) e todos os grupos passaram por ensaio mecânico de tração. De uma maneira generalizada os resultados para as análises mostraram uma diferença do grupo controle GC, I, II em relação aos grupos III, IV, V e VI, o que fez perceber que em temperaturas elevadas há danos no tecido tendíneo e em temperaturas iguais e ou acima de 42°C e 45°C associado ao exercício físico de saltos verticais o dano acentua-se. Há um início de danos ao tecido tendíneo, acentuando-se na temperatura de 45°C e os eventos constatados nas análises histológicas foram comprovados nos resultados dos ensaios mecânicos de tração.