Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos Junior, Edimilson Rodrigues dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-12042023-170518/
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Resumo: |
Estima-se que 20% do território brasileiro seja composto por áreas úmidas (AU) com atributos e dimensões diversificadas e que desempenham múltiplas funções ecossistêmicas. Devido a crescentes pressões antrópicas sobre estes sistemas, em particular aquelas decorrentes do crescimento urbano, é imprescindível a incorporação de tais ambientes na tomada de decisão e no planejamento de atividades humanas. Neste contexto, e apoiando-se no arcabouço conceitual e instrumental da Avaliação de Impacto, este trabalho tem como objetivo geral a identificação e espacialização de serviços ecossistêmicos (SE) hídricos como suporte ao estabelecimento de uma linha de base ambiental para AU pressionadas pela urbanização. Para isso, foram analisadas as mudanças de uso e cobertura da terra entre 1985 e 2020 envolvendo limites de áreas úmidas localizadas nas Unidades de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (UGRHI) 13 (Tietê-Jacaré), 9 (Pardo) e 4 (Mogi Guaçu), no estado de São Paulo, estipulando-se um cenário tendencial para o ano de 2035. Tal abordagem foi viabilizada através do Google Earth Engine (GEE), imagens reclassificadas do projeto Mapbiomas (Coleção 6) e do módulo Land Change Modeler (LCM) do software TerrSet. Os SE foram avaliados a partir de uma aplicação do modelo Seasonal Water Yield do software InVEST nos mesmos recortes espaço-temporais (neste caso, em intervalos de 5 anos). Foram verificadas tendências de alteração do uso e cobertura no sentido da ampliação de áreas antrópicas (como coberturas urbanas) e perdas de coberturas naturais para toda a série temporal. Tal quadro se repete às AU e seus SE. O quadro geral da pesquisa desenvolvida, assumindo os diversos limites de modelizações, suscita que sejam ajustadas as rotas de desenvolvimento urbano diante da necessidade de processos decisórios que suportem a recuperação ambiental de ecossistemas ímpares, como as AU. |