Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gusmão, Karine Rodrigues dos Anjos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85134/tde-24052024-121035/
|
Resumo: |
A radiação ionizante (RI), que é utilizada no tratamento de pacientes oncológicos, na radioterapia (RT), pode ocasionar múltiplos danos nas células saudáveis, em seus componentes e estruturas moleculares, o que vai depender do tipo de célula irradiada e da dose utilizada. Uma das consequências destes danos nas células é a ocorrência de mucosite e radiodermite, que são efeitos adversos da RT. Assim, torna-se imprescindível a busca por novos radioprotetores. Laser e diodo emissor de luz (LED), por sua vez, vêm sendo utilizados para o alívio destes efeitos dos efeitos colaterais da RT. No entanto, é conhecido que este tipo de radiação também promove a formação de espécies reativas de oxigênio, como a RT, dependendo da dose de luz. Nesse contexto, o presente trabalho foi realizado para entender a influência da irradiação com LED\'s frente à radiação ionizante. Foi utilizado embriões de zebrafish para análise in vivo deste teste. A utilização de embriões de zebrafish permite a exposição dos organismos em microplacas de cultura celular, em diversas condições experimentais, o que facilita a utilização de várias réplicas de uma só vez, além de acompanhar a resposta de formação no desenvolvimento embriolarval, sendo este um modelo animal que apresenta 70% de semelhança genética com humanos. Para a realização do ensaio, foi utilizado o LED vermelho de 660 nm nos tempos de 1 minuto, 6 minutos e 12 minutos. Para o ensaio utilizando a radiação ionizante, foram utilizadas as doses de 5 Gy, 10 Gy, 15 Gy, 20 Gy e 25 Gy para organismos com 4 e 6 horas pós-fertilização e as doses de 10 Gy, 20 Gy, 30 Gy, 40 Gy e 50 Gy para organismos com 24 horas pós-fertilização. Os organismos foram observados durante 144 horas de ensaio. Para análise do embrião, além do ensaio com a luz vermelha e a utilização da radiação gama, foi realizado teste de micronúcleos que são indicadores aceitos para evidenciar como estão as células de um organismo vivo e como consequência sua saúde, pois é um dano genotóxico irreversível para a célula. Os resultados obtidos demonstraram que quanto maior a dose de radiação gama, maior foi a taxa de mortalidade dos organismos, e também ao utilizar o LED antes da exposição dos organismos da radiação gama, houve uma diminuição da mortalidade. A frequência de MN em organismos irradiados com radiação gama mostraram-se muito maiores que os valores obtidos em organismos irradiados apenas com o LED ou com LED associado à radiação gama. E os organismos que receberam LED e radiação gama posteriormente, foram os grupos que tiveram menor frequência de micronúcleos, sugerindo o provável efeito radioprotetor do LED. |