Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pessôa, Isabela Nogueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-02042014-114236/
|
Resumo: |
Os modos de vida contemporâneos, quando experimentados em fronteiras internacionais com significativa porosidade sociocultural, apresentam especificidades para o planejamento e execução do trabalho em saúde. Nesse contexto, nosso objetivo foi compreender as relações sociais entre moradores da fronteira Brasil, Peru e Bolívia, especialmente as relacionadas aos itinerários de saúde, a partir do município brasileiro de Assis Brasil, considerando a intensificação da mobilidade migratória com a construção da Estrada Interoceânica Sul, esclarecendo assim, de que forma o processo de transnacionalização sociocultural propicia nova organização nas práticas locais de cuidados à saúde. A construção metodológica teve essencialmente um caráter social com abordagens na perspectiva etnográfica, sendo realizada de fevereiro a julho de 2011. Iniciou-se em Assis Brasil e avançou em direção à cidade acriana de Brasileia, considerando ainda a participação das vizinhas Epitaciolândia e Rio Branco, além das cidades bolivianas de Bolpebra e Cobija e da cidade peruana de Iñapari. Os itinerários considerados (de comércio e trabalho; de lazer; de estudos; de religiosidade e de cuidados à saúde) são compostos e organizados pelas práticas ordinárias, constituem esquemas de ação, maneiras de fazer, através dos quais os sujeitos se reapropriam do espaço e agenciam sua inserção na sociedade. Essas maneiras de fazer são possibilidades de interpretação da dinâmica sociocultural local e podem auxiliar o planejamento e a organização das ações e dos serviços de saúde nessa fronteira amazônica. |