Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Castro, Pollyana Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46136/tde-13102011-091404/
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Resumo: |
No presente trabalho, microeletrodos de platina foram fabricados e empregados juntamente com a técnica de Microscopia Eletroquímica de Varredura (Scanning Electrochemical Microscopy - SECM) para a obtenção de informações a respeito da erosão ácida do esmalte dentário. Em uma etapa inicial do projeto, um procedimento de fabricação de microeletrodos utilizando o equipamento Micropipette Puller foi desenvolvido. A selagem e o polimento da área ativa dos dispositivos foram consideradas etapas críticas do processo de construção. Uma bomba a vácuo foi empregada durante a fabricação dos dispositivos, o que aumentou a eficiência da selagem do vidro sobre a microfibra. Os parâmetros do equipamento necessários à fabricação dos dispositivos foram otimizados e desta forma obteve-se uma metodologia reprodutível e eficiente. Assim, microeletrodos de diversos materiais e dimensões foram construídos e avaliados quanto à utilização em SECM. Uma metodologia alternativa para a redução no tamanho da ponta de prova foi proposta. Um polimento cuidadoso na ponta de prova foi feito e através de comparações entre Curvas de Aproximação teóricas e experimentais, chegou-se a microeletrodos com RG (razão raio do vidro e raio do microeletrodo) próximos de 15. Em uma segunda etapa do projeto, a erosão ácida do esmalte dentário foi investigada utilizando SECM. Empregando um microeletrodo de platina, foram obtidas imagens SECM que revelaram haver um intenso consumo de íons hidrogênio na interface esmalte dentário-solução ácida. Isso ocorre devido à reação de desmineralização da camada protetora do dente, sendo comprovado que este processo é relativamente rápido. Imagens SECM também mostraram diferenças topográficas do esmalte dentário e, desta forma, após um intenso processo de desmineralização ácida, a SECM foi utilizada para estimar a espessura da camada de esmalte erodida. Com o auxílio das Curvas de Aproximação concluiu-se que, após 48 horas de exposição, a camada de esmalte erodida foi de 18 µm e após 96 horas a espessura da camada erodida aumentou para 25 µm. Microscopia de Força Atômica também foi utilizada para visualização das mudanças morfológicas após o esmalte permanecer em contato com diferentes bebidas de elevada acidez. Desta forma, pode-se concluir que em longo prazo o esmalte dentário pode ser removido devido ao contato com substâncias ácidas, expondo a dentina ao ambiente bucal e gerando problemas de hipersensibilidade dentária. |