Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Jany Dilourdes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-05012010-115410/
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Resumo: |
Este trabalho, de natureza teórica e empírica, tem como objetivo discutir a educação como prática da liberdade frente a uma sociedade capitalista, problematizando esta questão por meio da Educação de Pessoas Jovens e adultas. Essas pessoas mostraram buscar na educação algo relacionado a sua própria formação humana, ou seja, algo muito além da instrução funcional pragmática com fins salariais. Discute também, idéias tais como: a captura de nossas consciências pelo sistema econômico em que vivemos, a aceitação da desigualdade social como algo natural, que resulta no conformismo com este modo de viver como único possível. Propomos a desmistificação destas questões, tomando como referencial considerações advindas de estudos da antropologia que tomaram como base sociedades indígenas, firmadas sob outra lógica não capitalista, referencial esse comum entre alguns autores fundamentais tais como Bruno (1991), Costa (2004) e Kehl (2004).Outros autores, não menos importantes, ajudaram a discutir o direito à educação como bem incompressível, portanto como parte de um direito humano, como Candido (2004), outros ainda situaram esta educação como Di Pierro (2007) e Soares (1990); já Fétizon (2002) e Freire(1987), a definiram e propuseram uma reflexão crítica sobre esta como, prática que liberta da opressão mitificante do sistema econômico e político. Por último, apresentamos os depoimentos dos sujeitos da pesquisa e a análise de suas entrevistas e, finalmente, concluímos que se concebemos o ser humano como ser político, capaz de articular, resistir e lutar então nem tudo esta perdido. |