Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Dada, Thais Lucouvicz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3145/tde-21102019-153221/
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Resumo: |
O ensaio bidirecional foi desenvolvido no Brasil por Silva (1983). É um tipo de prova de carga estática em estacas, entretanto, carece de normatização no Brasil. Para sua execução, instalam-se uma ou mais células expansivas (expancells, ou O-cells), em geral, junto à ponta da estaca. As células empurram o fuste para cima e a ponta para baixo, sem haver a necessidade de sistemas de reação. São obtidas curvas de carga-deslocamento do fuste e da ponta, que permitem: a) separar as parcelas de atrito lateral e resistência de ponta real, ou \"ponta fictícia\"; e b) estimar a curva-carga recalque equivalente para carregamentos a partir do topo da estaca. Há uma variedade de métodos disponíveis em bibliografia para essa estimativa, sendo necessária uma seleção prévia dos métodos a serem utilizados. Entretanto, frequentemente ocorre a interrupção prematura do ensaio, face ao esgotamento ou somente do atrito lateral, ou da resistência de ponta, dificultando a interpretação dos resultados. Outra questão que necessita de estudos é a possível influência do alívio de tensões, devido ao levantamento do fuste, no comportamento da ponta. Nesse contexto, os objetivos da presente pesquisa foram apresentar um estudo das técnicas executivas do ensaio bidirecional, incluindo a questão da sua interrupção prematura, e a aplicação prática dos métodos de interpretação dos resultados. Foram estudadas doze estacas de obras no Brasil, incluindo estacas raiz, ômega, hélice contínua e estacões, submetidas ao ensaio bidirecional. Para a obtenção das curvas equivalentes, utilizaram-se quatro métodos de interpretação, sendo dois selecionados da bibliografia e dois propostos na presente pesquisa. Todas as curvas equivalentes obtidas resultaram semelhantes entre si, considerando a mesma hipótese de compressibilidade da estaca. Por fim, estimouse a magnitude do alívio de carga na ponta, devido ao levantamento do fuste, sendo desprezível para os casos estudados. |