Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pignatari, Roberto Carlos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-27032015-154413/
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Resumo: |
A pesquisa intenta verificar como se dá o itinerário de ascensão do conhecimento da verdade e das ciências, conforme a descrição apresentada no De libero arbítrio, com apoio nos paralelos constantes dos diálogos De ordine e De quantitate animae, compostos por Agostinho no período Cassicíaco-Roma (386-396 d.C). Tomando como referência a ascensão intelectual apresentada no livro II do De libero arbitrio, e tendo por base as noções de condução/guia e julgamento/instituição aplicadas à razão, verificamos como o itinerário da alma no conhecimento probatório da realidade divina apresenta, para além da escalada em subida hierarquizante do sensível até Deus, o conhecimento como o movimento de perfazimento da realidade conhecida em eternidade, dado que a razão assenta e está fundamentada na verdade eterna e imutável, e todo ato cognitivo é por ela conduzido/orientado e adjudicado/instituído, o que, em última instância, equivale a afirmar que a eternidade se perfaz na realidade conhecida, precisamente no átimo temporal do instante em que se reconhece qualquer conhecimento como verdadeiro. Para tanto, trata-se de verificar como, em cada nível do conhecimento em ascensão, o passo seguinte está suposto - na verdade o contém e perfaz, fundamentando-o - no anterior, de maneira que a etapa posterior, necessária e permanentemente, ratifica e adjudica a etapa anterior. E, assim como o instante, ao instituir a totalidade temporal, é figuração da eternidade2, o conhecimento em ascensão perfaz e figura a absolutidade na veracidade, através da percepção imediata e perenemente simultânea ao seu perfazimento da totalidade da ordenação harmoniosa e universal dos seres (De ordine); da funcionalidade do ato imaginativo presente na simultaneidade verificada entre as percepções sensível/concreta e interior/espiritual (De quantitate animae); bem como nos sobreditos atos de condução e julgamento efetuados no perfazimento do conhecimento universal (De líbero arbitrio) |