Aflatoxina M1 em leite em pó distribuído pelo Programa de Alimentação Escolar do Município de São Paulo, SP-Brasil: utilização do ensaio por enzimas imuno-adsorvidas (ELISA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Oliveira, Carlos Augusto Fernandes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-24012018-111852/
Resumo: Aflatoxina M1 (AFM1) foi pesquisada em 300 amostras de leite em pó distribuído pelo Programa de Alimentação Escolar do Município de São Paulo, SP-Brasil. As análises foram efetuadas através do ensaio por enzimas imuno-adsorvidas (ELISA), mediante o emprego de conjuntos de reativos produzidos em escala comercial. As amostras foram reconstituídas em água a 1:8 e submetidas diretamente ao ensaio, sem etapas de purificação. Os resultados revelaram 72 amostras (24,0 por cento ) positivas para AFM1, em concentrações de O,01 - 1,00 ng/ml, com média de O,15 ng/ml. Concentrações acima de 0,10 ng/ml foram observadas em 33 amostras (11,0por cento ). O método de ELISA foi avaliado no laboratório, através da execuçao de análises repetidas em amostras de leite experimentalmente contaminado com a toxina. Para os níveis de 0,10; 0,20; 0,50 e 1,00 ng/ml, os percentuais de recuperação foram, respectivamente, 83,0por cento ; 87,5por cento ; 103,0por cento e 111,8por cento . O desvio padrão relativo, para as referidas concentrações foi, respectivamente, 65,5por cento ; 31,8por cento ; 10,9por cento e 13,6por cento (n = 10, para cada nível de contaminação). Utilizando-se os dados de consumo de leite, adotados pelo Programa, para crianças de 4 meses de idade (máxima ingestão), estimou-se a ingestão diária média de 3,7 ng de AFM1/kg de peso corpóreo/dia. Discute-se a importância destes dados para a saúde humana, bem como os principais aspectos relativos ao estabelecimento de limites de tolerância para a AFM1 em leite e derivados.