Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Tarantin Júnior, Wilson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-04022014-162610/
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Resumo: |
Este estudo avaliou estrutura de capital das companhias abertas brasileiras, no período de 2005 a 2012, verificando o papel das fontes de financiamento nas quais tais companhias se baseiam. Para tanto, a proporção das dívidas em três fontes distintas foram avaliadas: as instituições financeiras, o mercado de capitais e as fontes com taxas de juros subsidiadas, esta representando um fator institucional da economia brasileira. Foi utilizada uma amostra de noventa e cinco empresas dentre as cento e cinqüenta maiores empresas com ações negociadas na BM&FBOVESPA. Por meio de modelos com dados em painel, os resultados mostram que as fontes de financiamento exercem influência na formação da estrutura de capital das empresas via alavancagem e maturidade das dívidas. Em relação à alavancagem, empresas que tem maior proporção de seus recursos captados no mercado de capitais são mais alavancadas. O mesmo não acontece com as empresas que tem maior proporção de recursos subsidiados. Foram encontradas evidências de que as firmas com maior proporção de recursos no mercado de capitais são as maiores, menos rentáveis, com maior proporção de ativos tangíveis, menos arriscadas e com menores oportunidades de crescimento. Em relação à maturidade das dívidas, recursos de diferentes maturidades são captados em diferentes fontes: os recursos de menores maturidades são captados via instituições financeiras e os recursos de maiores maturidades são captados no mercado de capitais e nas fontes com taxas de juros subsidiadas (leia-se BNDES). Comparando-se os recursos do mercado de capitais com os recursos subsidiados, verificou-se que as companhias tem se utilizado do mercado de capitais para seus financiamentos de maior maturidade. Os recursos subsidiados tem sido utilizados para maturidades intermediárias. Os resultados podem ser justificados devido ao crescimento do mercado de capitais brasileiro nos últimos anos, a partir de 2009, dada a Instrução CVM Nº 476/09, apontando evidências de que as companhias estão alterando a forma como se utilizam das fontes de financiamento para compor sua estrutura de capital. |