Gestão de estoques de peças de reposição: simulação e análise de modelos com dados empíricos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rego, José Roberto do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-29122014-171108/
Resumo: Em diversos setores, em especial no automotivo, uma boa gestão dos estoques de peças de reposição tem impacto significativo na satisfação dos clientes e em sua fidelidade aos fabricantes. Neste trabalho foram estudadas diferentes políticas de gestão dos estoques de peças de reposição, para comparar seu desempenho e elaborar recomendações para seu uso. Foram comparados 17 conjuntos de políticas que envolvem diferentes abordagens no registro das demandas (dados individuais de cada pedido versus dados agregados em janelas de tempo semanais e mensais), modelos de previsão (média móvel, Croston modificado SBA) e diferentes formas de modelar a distribuição da demanda durante o Lead-time de ressuprimento (Normal, Gama, Binomial Negativa, composta Poisson-Normal, composta Poisson-Gama). Cada um desses 17 conjuntos de políticas foi simulado sob duas dinâmicas de reparametrização (mensal e semestral) e para quatro objetivos diferentes do nível de serviço (TFR: Target Fill Rate), totalizando 136 simulações para cada item do estoque (SKU). Foram considerados 10.032 SKU\'s de uma montadora de automóveis instalada no Brasil, com um histórico de seis anos de movimentação. Diferentes recomendações foram elaboradas conforme categorização dos itens já existente na literatura. Os resultados apontaram recomendações distintas para cada TFR, incluindo combinações de todas as alternativas estudadas, descartando apenas o uso das distribuições Normal, composta Poisson-Normal e composta Poisson-Gama. Sugere-se que as recomendações sirvam como guia para o uso desses modelos pelos praticantes.