Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rossi, Gabriel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8143/tde-24042017-161650/
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Resumo: |
Este estudo objetiva estabelecer uma discussão acerca das referencias metateatrais e suas implicações na Andria, a primeira comédia de Terêncio, da qual também oferecemos uma tradução integral para a nossa língua. Quanto ao tratamento terenciano da fabula palliata, longe do que se pensava sobre seu suposto afastamento das técnicas empregadas pelos melhores comediógrafos do gênero, Terêncio se mostra autoconsciente de sua posição em uma tradição literária estabilizada e aceitou o desafio de se colocar na mesma posição renomada que Névio, Plauto e Ênio. Ao fazer isso, ele buscou criar uma comédia que não só não careceria de referencias metateatrais, mas que, ao contrário, daria continuidade ao metateatro plautino. Na Andria de Terêncio o vocabulário do engano, espécie de aceno para uma cena metateatral, alerta-nos para as peças dentro da comédia presentes ou vindouras e para o conhecimento que um personagem tem sobre as convenções cômicas. Plauto amiúde nos apresenta um personagem que reconhece sua existência como figura teatral em cena, mas, quando o velho Simão exibe seu conhecimento do personagem-tipo na peça Andria, podemos ver que ele falha ao enxergar enganos onde não há, interpretando a verdade como uma ficção elaborada por seus escravos, e falha na tarefa de reconhecer que ele pertence ao acervo de personagens da tradição da palliata |