Avaliação do recesso do nervo facial e cóclea no osso temporal de cadáveres de recém nascidos natimortos com vistas ao implante coclear percutâneo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Braga, Gabriela Pereira Bom
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-05042017-153802/
Resumo: INTRODUÇÃO: A literatura evidencia as diferenças anatômicas do osso temporal em crianças quando comparadas à adultos. Mais e mais a literatura enfatiza a importância de que as crianças com surdez congênita devem ser implantadas cada vez mais precocemente. Estudos anátomo-radiológicos são importantes para o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas que possibilitem implantar crianças recém natas. Técnicas de implante coclear percutâneo (através de robótica) tem sido desenvolvidas na Universidade de Vanderbilt. Criamos então nossa principal pergunta \"Seria possível implantar crianças recém natas através de implante percutâneo?\" e procuraremos respondê-la no curso desse trabalho. OBJETIVO: Aferir as medidas do recesso do nervo facial e sua relação com a cóclea visando simular o trajeto da broca através desse recesso, para realização da cocleostomia, objetivando o implante coclear percutâneo. CASUÍSTICA E METODOLOGIA: Estudo experimental realizado com 9 espécimes de natimortos com idade gestacional entre 32 e 40 semanas, submetidos à tomografia computadorizada com individualização e reconstrução do nervo facial, cadeia ossicular, membrana timpânica, cóclea e labirinto, seguido da definição da trajetória da broca até a escala timpânica, utilizando o software Improvise. RESULTADOS: As medidas da trajetória da broca até o nervo facial, variaram de 0.58 a mais próxima e, 1.71 a mais distante; quando analisamos os resultados obtidos para cadeia ossicular, temos uma variação que vai de 0.38 até 1.49. A membrana timpânica se encontra entre 0.85 e 1.96 de distância da trajetória simulada da broca. A trajetória da cortical do osso temporal até a escala timpânica, variou de 5.92 a 12.65. CONCLUSÃO: As medidas da relação, entre a broca e as estruturas anatômicas da orelha média e, a simulação da trajetória, mostraram que é possível executar com segurança a técnica de implante coclear percutâneo em crianças a partir de 32 semanas de gestação