Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Terra, Felipe de Angelis Monteiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-26112010-111608/
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo verificar a possibilidade de combinação de diferentes técnicas de pós-colheita em caquis cv. Giombo destanizados com álcool etílico, visando o aumento da conservação pós-colheita desses frutos através da manutenção da firmeza de polpa durante o armazenamento. Para tanto, aplicou-se o armazenamento refrigerado, associado à aplicação de 1-metilciclopropeno e destanização através de vapores de álcool etílico. No primeiro experimento os frutos foram acondicionados em câmaras de destanização, sendo submetidos à dosagem fixa de álcool etílico (3,50 mL Kg-1) durante 12 horas e a aplicação de uma dosagem fixa de 1000 nL L-1 de 1-metilciclopropeno (1-MCP) também durante 12 horas, sendo que a diferenciação entre os tratamentos foi obtida de acordo com o momento da destanização, da aplicação de 1-MCP e da combinação entre eles. Todos os frutos foram armazenados durante 30 dias sob refrigeração a 5 ± 1°C e 90 ± 5% UR e, posteriormente, em temperatura ambiente (25°C e 90 ± 5% UR) durante 15 dias. No segundo experimento, os frutos de caqui foram acondicionados em câmaras de destanização e submetidos aos mesmos processos do primeiro experimento. Os tratamentos foram obtidos através da combinação entre o momento da destanização e aplicação do 1-MCP e após serem submetidos aos tratamentos, sendo que a aplicação do 1-MCP foi realizada antes, durante ou após a destanização. Os frutos foram armazenados a temperatura ambiente (25 ± 1°C e 90 ± 5% UR) durante 15 dias. As determinações realizadas foram: firmeza de polpa, índice de adstringência, pH, teor de sólidos solúveis, teor de taninos solúveis, cor de casca e cor de polpa. As avaliações foram realizadas antes da aplicação dos tratamentos (caracterização do fruto), 1 dia após o tratamento e a cada 2 dias sucessivamente, durante 15 dias. No primeiro experimento os frutos tratados com 1-MCP e os frutos do controle apresentaram maior firmeza de polpa no final do período de análises em relação aqueles tratados apenas com etanol. Em contrapartida, os frutos que foram submetidos ao etanol apresentaram rápida perda de adstringência enquanto os frutos não tratados e aqueles tratados apenas com 1-MCP se mantiveram adstringentes durante os 15 dias de análises. No segundo experimento, resultados semelhantes aos do primeiro experimento foram obtidos em relação à diminuição da adstringência, com a ressalva de que essa diminuição ocorreu mais lentamente. Em relação à firmeza de polpa dos frutos poucas diferenças foram observadas até o final do período de armazenamento, quando os frutos tratados com 1-MCP se mostraram um pouco mais firmes que os outros. A aplicação de 1-MCP (1000 nL L-1) não interfere na remoção de adstringência com etanol em caquis Giombo armazenados sob refrigeração e a temperatura ambiente, além de permitir a manutenção da firmeza dos frutos. O 1-MCP, quando aplicado isoladamente, retarda o amadurecimento e a remoção natural da adstringência. |