Interação de célula tronco mesenquimal com células de linhagem do câncer de mama e avaliação de seu comportamento biológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rey, Fernanda Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-15102018-115244/
Resumo: O câncer de mama é uma doença heterogênea que é caracterizada por células epiteliais de mama malignas. As células-tronco cancerígenas (CST) no câncer de mama podem aumentar o potencial de agressividade através do tumor. O objetivo deste estudo é avaliar a expansão clonal do microambiente tumoral e a diferenciação celular após o estímulo com células estaminais mesenquimais. As células MSC derivadas da geléia de Wharton foram co-cultivadas com MCF- 7 em proporções de 1%, 10%, 30%. A co-cultura de MCF-7 com MSC mostrou alteração na localização da e-caderina para o citoplasma e, de preferência, o núcleo. Para a n-caderina, a co-localização foi predominantemente na membrana após a exposição do MSC. As células MCF-7 apresentaram colocalização do citoplasma e do núcleo no biomarcador de ?-catenina. Este fenômeno é confirmado à WB com o aumento dos níveis de proteínas de ecaderina no citoplasma no MCF-7 após o estímulo do MSC. A morfologia das transições amênico-mesenquimatosas foi mostrada no ensaio 3D em algumas colônias, no entanto esta morfologia não é predominante. A co-cultura de MCF- 7 com MSCs aumenta o número de mammosferes e influencia o aumento de CD44 + / CD24-, esse fenômeno foi possível sob estimulação de 30% das células MSC. A linhagem celular de câncer de mama MCF-7 em associação com MSC pode aumentar o potencial de agressividade através do tumor. Essa interação no microambiente do tumor é determinante para a expansão clonal e diferenciação celular, que são mecanismos relevantes no processo de disseminação metastática.