Ebriedades na Amazônia Colonial: cosmologias do Rio Negro e as tentativas de coerção no tempo do Diretório (1754-1802)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Tanan da Silva, Cauê Dal Colletto Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-18112019-171438/
Resumo: Esta investigação se debruça sobre os motivos que levaram à inserção dos artigos 13, 14, 28, 40, 41 e 42 no texto do Diretório do século XVIII que tratam das ebriedades e do comércio de aguardente com indígenas a fim de compreender também algumas de suas implicações na vida cotidiana dos nativos do Rio Negro. Para isso, o estudo se desenvolveu com o método da história cultural buscando nas comunicações de agentes coloniais e nos diários de viagem informações que permitissem montar um quadro dos personagens envolvidos bem como de suas atuações e discursos. Atenção especial foi dada à Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira, mas também são apresentados documentos escritos em nheengatu inéditos para a historiografia do período. As etnografias dos povos rionegrinos foram fundamentais para compreender as dimensões dos modos de atuação dos sujeitos indígenas. Afinal, a que se refere o termo ebriedades naquela lei?