Compósito particulado de baixa densidade com casca de amendoim, fibra de coco verde e resina poliuretana à base de óleo de mamona para aplicação como forro de galpões avícolas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cravo, Julio Cesar Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-19042013-092507/
Resumo: O presente trabalho considerou o potencial de utilização de resíduos da agroindústria como a casca de amendoim e fibra de coco verde com o intuito de agregar valor a este material, por meio da fabricação de compósito particulado de baixa densidade para uso como forro de galpões avícolas. Para a confecção do compósito foi utilizado à casca de amendoim, fibra de coco verde e resina poliuretana bi-componente à base de óleo de mamona. O material foi avaliado por meio de ensaios físico-mecânicos: a) densidade, b) inchamento, c) absorção, d) módulo de ruptura, e) módulo de elasticidade e f) adesão interna; durabilidade: a) envelhecimento natural e b) envelhecimento acelerado; térmicos: a) condutividade térmica; b) fator de ganho de calor solar. Considerando os resultados obtidos nessa pesquisa, conclui-se que o compósito apresentou propriedades físico-mecânicas compatíveis com as necessidades de uso do material. Os ensaios de durabilidade demonstraram que as propriedades mecânicas do compósito são reduzidas após aplicação de ciclos de umidade e temperatura, no entanto, essa avaliação foi rigorosa e não representa as condições reais de exposição do compósito, em uso como forro de galpões avícolas. O contato prolongado com fontes de umidade acarretou o desenvolvimento de fungos no material, evidenciando a necessidade de aplicação de produto impermeabilizante na superfície do material, para reduzir a absorção de água. Pelo ensaio de condutividade térmica foi possível determinar o fator de ganho de calor solar o qual demonstrou que quando o compósito é aplicado como forro, ocorre uma redução significativa da transferência de radiação solar para o interior do aviário, comprovando o potencial do material para esse uso.