Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gabriel, Mariana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23148/tde-07062017-162536/
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Resumo: |
A má distribuição geográfica de dentistas é um problema enfrentado pelos sistemas de saúde ao redor do mundo. No Brasil os vazios sanitários e as desigualdades socioeconômicas regionais impactam o acesso aos serviços de saúde no país. A má distribuição dos profissionais de saúde bucal no território brasileiro vem sendo tema de grandes debates na esfera pública tanto em relação à formação dos profissionais como na regulação da profissão. O presente estudo tem como objetivo identificar e analisar os fatores que influenciam a distribuição e a mobilidade geográfica dos dentistas no Brasil, afim de contribuir para criação de uma Política Nacional de Regulação de Recursos Humanos em Odontologia inserida na Política Nacional de Saúde Bucal - \"Brasil Sorridente\". Foi utilizada a abordagem de estudo de caso com métodos mistos de coleta de dados, entre eles: revisão da literatura (em base de dados científicos e literatura cinzenta), dados secundários de órgãos governamentais e não governamentais e entrevistas com informantes chaves (dentistas que migraram para o interior do país). Esse trabalho foi organizado em três estudos complementares. A partir dos achados dos três estudos observou-se, que, no contexto global, as intervenções implementadas para corrigir a problemática ainda são incipientes e centralizadas em alguns países. No Brasil, essas intervenções também foram elementares e não apresentaram continuidade de suas ações. As entrevistas com os dentistas, foram reveladoras, e possibilitaram verificar a importância da oportunidade no contexto da organização do mercado de trabalho. Identificou-se, também, barreiras quanto ao vínculo de trabalho dos dentistas com o Sistema Único de Saúde (SUS), entre elas destacam-se, as diferenças nas formas de contratação e nos salários dos profissionais. Conclui-se que, processos de intervenção, articulados com outras áreas e setores, devem ser elaborados. O processo de formulação política, deve considerar a complexidade do fenômeno da distribuição geográfica dos profissionais e propor soluções ousadas que levem em conta todos os componentes do quadro teórico conceitual sobre a temática e a realidade política, econômica e social do Brasil, no sentido de regular o mercado e favorecer a disponibilidade dos dentistas no território nacional. |