Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Felipe Schaefer |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-13052024-093029/
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Resumo: |
Cinco modelos numéricos foram construídos pelo método de elementos finitos para simular a escavação de túnel rodoviário em maciço rochoso cristalino na região de São Sebastião, litoral norte do estado de São Paulo. Foi procedido o aumento da complexidade geológica em cada modelo numérico, bem como a variação dos modelos constitutivos (Mohr Coulomb, Hoek & Brown e Jointed Material) e do campo de tensões iniciais, progredindo-se o valor da razão entre as magnitudes da tensão horizontal média e tensão vertical (k) de 1,0 para 2,5. Objetivou-se comparar os resultados de tensão e deslocamento finais conforme se procediam as alterações nos modelos numéricos e ressaltar as principais relações de causa e efeito. Como resultado, ficou evidenciado que os valores de deslocamento e tensões induzidas finais nas superfícies de escavação são dependentes dos valores das tensões naturais, dos parâmetros de resistência e deformabilidade que compõem os modelos constitutivos, bem como da orientação e da magnitude das tensões principais. A depender desses valores e orientações no espaço tridimensional, tensões diferenciais elevadas podem ser induzidas nos contornos das escavações, aumentando a probabilidade de plastificação do maciço e ruptura da superfície escavada. Esta dissertação endossou a importância da consideração de anisotropias estruturais nos modelos numéricos, uma vez que reflete diretamente nos valores finais de tensão e deslocamento calculados. Devido ao fato possível dessas anisotropias (foliação, fraturas, contatos etc.) serem mapeadas em escala regional e local durante o desenvolvimento das obras, e também devido aos softwares possibilitarem suas inserções de maneira rotineira, não se justifica atualmente a modelagem numérica de obras de infraestrutura subterrânea sem a introdução de informações dessas descontinuidades. Para tanto, reforça-se a necessidade de campanhas de investigação mais detalhadas ainda nas fases de projeto dessas obras a fim de se confeccionar modelos numéricos mais verossímeis. |