Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Kurimori, Érika Tiemi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-02102020-144606/
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Resumo: |
As cirurgias primárias interferem em graus variados sobre o crescimento e desenvolvimento do complexo maxilar de indivíduos com fissura labiopalatina (FLP). O objetivo do estudo foi avaliar a influência da palatoplastia em dois estágios 2Stg (1º estágio: Queiloplastia + Asa Nasal + Palato duro com retalho de vômer; 2º estágio: Palato mole) no desenvolvimento maxilar de crianças com fissura labiopalatina unilateral (FLPU), e sem intervenção ortodôntica prévia. O grupo foi comparado a um grupo controle de crianças submetidas a palatoplastia em um estágio 1Stg, com fechamento simultâneo do palato duro e mole. Ambos os protocolos se referem ao protocolo atual e antigo do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) USP. A influência da técnica, expertise do cirurgião plástico operante e cronologia de fechamento do lábio, palato duro e palato mole foram verificados e comparados. 349 modelos de gesso de pacientes em fase da dentadura decídua completa ou mista precoce (2Stg: 169; 1Stg: 180) foram avaliados e categorizados o grau de severidade da discrepância maxilo mandibular por meio do Índice Oclusal dos 5 anos por três ortodontistas. O grau de reprodutibilidade intra avaliadores foi Muito bom (0.81 a 0.98) e inter avaliadores satisfatório (0.56 a 0.83). O índice oclusal médio apresentado em 2Stg e 1Stg foi respectivamente 2,77 e 3,03. Houve significância na distribuição de índice oclusal G5. O grupo de interesse apresentou mais casos de índice G1 (10,65%) e menos casos G5 (1,18%), enquanto o GC apresentou 11,11% de índice G5. Os índices agrupados apresentaram maior percentual de resultados bom a excelente (1+2 = 36,68%) e menor percentual de índices pobres com provável necessidade de cirurgia ortognática (4+5 = 25,44%), enquanto o grupo 1Stg apresentou (1+2 = 31,67%; 4+5 = 30,56%). A variável cirurgião parece influenciar nos resultados dos índices oclusais. Não houve diferença entre índices oclusais dos cirurgiões que operaram nos dois grupos. Apesar da diferença estatística no índice 5 entre os grupos, não é possível afirmar que um protocolo seja melhor que o outro. Sugere-se não haver diferença entre eles e sim na experiência do cirurgião ino prognóstico do crescimento maxilar. Estudos futuros com follow-up mais longo devem ser realizados afim de acompanhar o crescimento dessas crianças |