O consumo de filmes em cinemas no Brasil: uma análise de florestas aleatórias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Justa, Ticiana Sá da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100131/tde-31012019-181148/
Resumo: Baseado em dois momentos distintos da realidade brasileira, os anos de 2002/03 e 2008/09, este estudo busca avaliar se houve mudança no perfil dos consumidore de filmes em salas de cinema, por meio de variáveis observáveis de indivíduos consumidores e não consumidores. Para esta finalidade são empregadas técnicas de mineração de dados de florestas aleatórias sobre os microdados das Pesquisas de Orçamentos Familiares (POFs) de 2002/2003, quando o uso de banda larga no Brasil era praticamente nulo, e de 2008/2009, quando esta já estava estabelecida no país. Esta diferença no tempo e de acesso à banda larga proporcionam uma janela de oportunidade para nosso objetivo, dado o elevado grau de mudanças tecnológicas do período investigado. Apesar de metodologicamente não ser possível isolar completamente o efeito do acesso à Internet sobre o consumo de cinema, espera-se que quanto maior a velocidade de acesso e maior a evolução das tecnologias de compactação de arquivos, a distribuição de conteúdo aumente na rede e permita maior consumo de filmes de maneira alternativa ao em salas de cinema. Neste contexto, além de identificar se houve alguma mudança de perfil dos consumidores de filmes em salas de cinema no Brasil após a popularização da banda larga no país, que oficialmente pode ser considerada no ano de 2006, também avaliamos se estes consumidores diferem significativamente dos não consumidores em suas características observáveis. Adicionalmente, num segundo estudo, usando um modelo de intervenção de Diferenças em Diferenças, investigamos o efeito da banda larga sobre o consumo de cinema. Os resultados apontam divergência clara entre os perfis de consumidores e não consumidores de filmes de cinema.