Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Perrotta, Mônica Mazzini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-13102015-152916/
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Resumo: |
Uma área no distrito mineiro do Vale do Rio Ribeira de Iguape foi selecionada para estudo do seu potencial aurífero, aurífera, através de um Sistema de Informações Geográficas (SIG). Este tipo de sistema incorpora uma base de dados digitais, espacialmente registrados,organizados na forma de mapas temáticos e tabelas de atributos, que podem ser avaliados estatisticamente, a fim de se estabelecer, no caso de aplicação em pesquisa mineral, as interrelações empíricas entre as evidencias e os depósitos conhecidos, com o objetivo de se prever novos depósitos. Mapas previsionais são gerados pela integração, através de operações lógicas entre os diversos mapas temáticos de evidências, segundo uma hierarquia de maior ou menor correlação com a mineralização. A base de dados construída consiste de dados de cartografia geológica, geoquímica de sedimentos de corrente e concentrados de bateia, litogeoquimica de rochas metavulcanicas básicas: aerogeofisica(magnetometria e gamaespectrometria), imagens de satélite e dados metalogenéticos das ocorrências conhecidas. Reconhecidamente aurífera, a região entre os Ribeirões Piririca e Ivaporunduva, foi objeto de estudo comparativo com as áreas adjacentes na tentativa de se determinar características geológicas que a diferenciavam das demais. Encontrou-se nesta região, como já indicavam mapas de detalhe de projetos prospectivos, uma unidade litologicamente distinta das adjacentes, denominada Unidade Piririca. São sedimentos pelágicos de ambiente redutor e sulfetado constituídos de pelitos carbonosos de ambiente marinho profundo na base, que gradam no topo para águas mais rasas com pelitos carnonaticos. Associam-se a vulcanismo basanitico de regime tectônico distensivo, distinto das metabásicas das unidades adjacentes, que apresentam composições basálticas de filiação toleitica, e afinidade MORB/ arco insular vulcânico. As características das mineralizações auríferas nesta unidade indicam gênese associada a devolatização metamórfica da pilha metavulcano-sedimentar, causada por um gradiente geotérmico anomalamente alto, que possibilitou a extração de fluidos, com ouro em solução, e cuja percolação, canalização e deposição foi facilitada por estruturas planares, associadas a zonas de cisalhamento de orientação NE, tardias ao metamorfismo regional e penecontemporâneos ao plutonismo granítico que deu origem ao Granitóide Agudos Grandes. O potencial aurífero da região foi estimado através de dois métodos de modelagem o método da indexação de overlays, semelhante a uma adição ponderada dos mapas temáticos em que pesos são atribuídos subjetivamente segundo a avaliação do pesquisador e o método dos pesos de evidência, de caráter objetivo, onde os pesos são calculados estatisticamente através de uma estrutura de probabilidades, que estabelece a correlação entre as evidencias e as ocorrências conhecidas. Estas analises indicaram como evidências de correlação positiva com a mineralização aurífera, a presença de litotipos da Unidade Piririca, principalmente metaultrabásicas e calciofilitos; a proximidade do contato com metaultrabásicas/básicas desta unidade; a presença de anomalias geoquímicas de prata, arsênio, chumbo, cobre, cromo e níquel; a proximidade de zonas de cisalhamento dúctil-rupteis NE transcorrentes e normais, e de fraturas NS; e a presença de assinaturas gamaespectrométricas dentro do intervalo de 0,105 a 0,151 para razão U/K. |