Arquitetura de controle para segurança de sistemas críticos complexos com possibilidade de interação entre falhas críticas. 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Souza, Jeferson Afonso Lopes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3152/tde-22082023-095020/
Resumo: O avanço constante da automação nas indústrias de processos, fundamental para o atendimento de requisitos tais como custos, qualidade, tempos de entrega, flexibilidade na produção e tecnologia empregada, em um cenário de legislações restritivas quanto a aspectos de segurança e sustentabilidade, entre outros fatores, sendo fortemente influenciada pelo avanço da tecnologia e dos recursos computacionais, resulta em Sistemas Produtivos (SP) caracterizados por elevada complexidade em seus sistemas de controle. Dentre tais processos produtivos há a classe dos sistemas críticos, caracterizados por elevados riscos ao seu funcionamento. Nesse sentido, a ocorrência de determinada classe de falhas pode resultar em cenários com potenciais danos à população, ao meio ambiente e às próprias instalações. O conceito de múltiplas barreiras implementadas por meio de sistemas de controle de segurança permite com que tais sistemas produtivos possam operar sob nível aceitável de riscos. No entanto, arquiteturas até então utilizadas para sistemas de controle de segurança apresentam limitações diante da crescente realidade da complexidade. O trabalho propõe uma nova arquitetura de controle modular e distribuída, operando de forma colaborativa entre níveis hierárquicos como solução à complexidade dos algoritmos de segurança até então concebidos. Como consequência da modularização, verificou-se a possibilidade da abordagem de aspectos de interação entre falhas críticas, além de uma nova classificação de barreiras de segurança, em que recursos humano-operacionais passam a operar de forma colaborativa com os algoritmos de controle de segurança dos módulos.