Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Carnevalli, Roberta Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-09022004-145840/
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Resumo: |
O manejo do pastejo é fator determinante da eficiência do processo de colheita e condicionante do valor nutritivo da forragem produzida. O presente experimento, conduzido em área do Departamento de Biotecnologia Vegetal do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos, Campus de Araras, São Paulo, durante o período de janeiro de 2001 a fevereiro de 2002, teve como objetivo analisar e descrever a dinâmica de acúmulo de forragem de pastos de capim-Mombaça submetidos a regimes de desfolhação intermitente. Os tratamentos corresponderam a combinações entre duas condições de pós-pastejo (altura de resíduo de 30 ou 50 cm) e duas condições de pré-pastejo (interceptação luminosa pelo dossel de 95 e 100%). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, quatro repetições e arranjo fatorial 2 x 2. Foram avaliadas as seguintes respostas: altura do dossel forrageiro, índice de área foliar (IAF), massa de forragem, número e peso de perfilhos individuais, alongamento e senescência de lâminas foliares e hastes, perdas por pastejo e composição morfológica da forragem. As avaliações foram realizadas imediatamente após o pastejo e a cada incremento de 20 cm em altura do dossel até o início de um novo pastejo. A altura do dossel forrageiro se mostrou um bom parâmetro para determinação prática do momento de entrada dos animais nos pastos, uma vez que 95 ou 100% de interceptação luminosa (IL) ocorreram consistentemente a 90 ou 115 cm de altura, respectivamente, durante todo o período experimental, independentemente do estádio de desenvolvimento das plantas (vegetativo ou reprodutivo). Os tratamentos de 95% de IL proporcionaram maior número de pastejos (7,6) que os tratamentos de 100% de IL (5,9) (P<0,10) nos 411 dias de experimento, resultado de períodos de descanso diferenciados (24 e 35 dias, em média, para 95 e 100% de IL, respectivamente, durante a estação de crescimento) (P<0,10). Essa diferença foi suficiente para causar mudanças na produção e composição morfológica da forragem, na dinâmica de acúmulo de massa seca, nos padrões de perfilhamento e nas perdas por pastejo. O acúmulo líquido de lâminas foliares foi 6.300 kg ha -1 de MS maior quando os pastejos foram realizados com 95% de IL. A partir desse ponto, as taxas de alongamento de folhas decresceram (30 para 20 mg perfilho -1 dia -1 ) (P<0,10) e as taxas de alongamento de hastes (0,24 para 0,42 mg perfilho -1 dia -1 ) (P<0,10) e senescência (9,3 para 18,2 mg perfilho -1 dia -1 ) aumentaram consideravelmente (P<0,10), prejudicando a estrutura do dossel na condição de pré-pastejo (maior proporção de hastes e material morto) e dificultando o retorno às condições especificadas de pós-pastejo, particularmente para o resíduo de 30 cm. O tratamento de pastejos realizados com 95% de IL e 30 cm de altura de resíduo resultou na maior produção (25.900 kg ha -1 de MS) e eficiência de colheita de forragem (82%). |