Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Letícia dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85133/tde-25102024-111940/
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Resumo: |
A avaliação de integridade estrutural é importante para a previsão de falhas em estruturas de grande responsabilidade. Contudo, com a melhoria das propriedades dos materiais, algumas teorias não conseguem mais descrever o processo de falha dúctil de materiais de alta tenacidade como o aço API X65. Para melhor compreender a falha em estruturas que utilizam esses materiais é necessário entender o processo de falha dúctil. Nesse sentido, são necessárias simulações não-lineares com trinca propagante para tentar reproduzir os resultados obtidos em laboratório utilizando o programa Abaqus (2020). Os ensaios realizados foram de tração (ASTM, 2022) e Charpy V-Notch (CVN) instrumentado (ASTM, 2018a; ASTM 2018b). Para o estudo de triaxialidade, os corpos de prova de tração foram modificados com diferentes entalhes com raios de 10, 5, 3, 2 e 1 mm. Já os ensaios CVN foram realizados em um pêndulo de 450J e nenhum dos 12 corpos de prova foi rompido, comprovando a alta tenacidade desse material. Por conta dessa alta tenacidade, houve a necessidade de verificação da adequação dos modelos de dano XFEM (Extend Finite Element) e GTN (Gurson-Tveegard-Needleman) para esse material. Além disso, uma metodologia de calibração do modelo de dano dúctil (Ductile Damage) foi proposta utilizando corpos de prova de tração modificados. Esse modelo foi o que melhor reproduziu as curvas experimentais e chegou mais próximo de reproduzir a morfologia de fratura do corpo de prova CVN. Por fim, utilizando uma rotina em Matlab, foi possível obter a energia de dano para todos os corpos de prova. Para esse estudo, foram consideradas as energias elástica e plástica nos elementos onde o dano já se iniciou. Essa parcela de energia, para todos os corpos de prova, é pequena quando comparada com a energia total de deformação, comprovando que utilizar a energia total absorvida em um ensaio CVN superestima a tenacidade à fratura. Além disso, observou-se um balanço entre fratura e colapso plástico. Para os corpos de prova sem entalhe, com tendência ao colapso plástico, a energia de dano é desprezível. Quanto maior a parcela de fratura dúctil, menor a energia de dano absorvida. |