Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Santos, Antonio Cardozo dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-10012018-123605/
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Resumo: |
Neste estudo, foram determinadas as atividades de duas enzimas de membrana: alanina-aminopeptidase (AAP) e Y-glutamil-transpeptidase (YGT) e da enzima lisossomal N-acetil-B-D-glucosaminidase (NAG), bem como os níveis de proteína total (PT), albumina (ALB) e ácido delta-aminolevulínico (ALA) em urinas de indivíduos expostos ocupacionalmente ao chumbo (grupo exposto) e de indivíduos não expostos ao chumbo e nem a outras substâncias químicas (grupo controle). Todos os indivíduos apresentavam creatinina sérica inferior a 1,5 mg/dL. Ao mesmo tempo foram determinados os níveis sangfiíneos de chumbo (Pb-S) e aferidas pressão arterial diastólica (PD) e pressa-o arterial sistólica (PS). O objetivo foi investigar a toxicidade renal crônica do chumbo e sua possível correlação com a pressão arterial em indivíduos com função renal normal. A mediana de chumbo no sangue no grupo controle foi de 11,5 pg/dL contra 36,8 pg/dL no grupo exposto, mostrando-se dependente do tempo de exposição (p < 0,001). O valor mediano da NAG-U corrigido pela creatinina foi mais alto no grupo exposto (31,74 U/g creatinina) e significativamente diferente do grupo controle (25,28 U/g creatinina), p < 0,001. A atividade NAG-U se correlacionou com o Pb-S (p < 0,001), tempo de exposição (p < 0,001) e ALA-U (p < 0,001), mas não houve correlação com a pressão arterial. Os demais indicadores de função renal, Y GT-U, AAP-U, PT-U e ALB-U não se mostraram mais elevados no grupo controle e nem mostraram correlação com o Pb-S, tempo de exposição ou pressão arterial. A pressão arterial diastólica foi maior no grupo exposto (83 mmHg contra 78 mmHg no grupo controle) mas não se observaram diferenças quanto à pressão sistólica. Observaram-se correlações das pressoes arteriais diastólica e sistólica com tempo de exposição (p < 0,001 e p < 0,05 ) e com chumbo no sangue (p < 0,05 e p < 0,05 ) respectivamente, enquanto somente a pressão diastólica se correlacionou com o ALA-U (p < 0,05). |