Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Yoshinaga, Sueli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44133/tde-10042014-161405/
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta o desenvolvimento de dois temas distintos na Região Metropolitana de Campinas. Estado de São Paulo. O primeiro tema trata-se do aprofundamento do conhecimento hidrogeológico dos Sistemas Aquíferos Tubarão e Cristalino e das condições de ocorrência da água subterrânea em corpos de diabásio e de depósitos cenozóicos. O segundo tema desenvolvido é relativo aos estudos de planejamento e meio ambiente, onde a hidrogeologia fornece subsídios aos estudos do meio físico. O Sistema Aquífero Cristalino é composto pelas rochas do Complexo Itapira, Granitos Morungaba e Itu e Granitóide Jaguariúna; está localizado à leste da área, apresentando um valor mediano de capacidade específica de 0,1m³/h por metro de rebaixamento e transmissividades de 0,13 a 6,85m²/dia. A maior produtividade dos poços está vinculada à ocorrência de fissuras das rochas causadas pelas grandes estruturações existentes (as zonas de cisalhamento Campinas e Valinhos, falhas normais e transcorrentes, e fraturamentos associados. O Sistema Aquífero Tubarão - Aquífero Itararé, está aflorante na sua porção central e oeste, e apresenta 0,11 m³/h por metro de rebaixamento de capacidade específica. A ocorrência de sedimentos arenosos em subsuperfície é responsável pela maior produtividade dos poços, juntamente com a existência de maior espessura do pacote sedimentar e estruturações da rocha. Nos poços mistos, a maior produtividade é encontrada na combinação dos sistemas aquíferos Itararé/Diabásio; em geral, apresenta a mediana de capacidade específica de 0,07 m³/h por metro de rebaixamento, e tendências bem distintas. As áreas de menos potencial se encontram próximos ao contato do embasamento cristalino e as de maior potencial, em faixas de direção NE, ao longo da região de estudo. A produtividade dos poços na Região Metropolitana de Campinas está relacionada também às movimentações neotectônicas dos blocos estruturais definidos na área. A tendência de maior produtividade dos poços nos locais de caimento dos blocos estruturais é notória. A maior intensidade de exploração dos poços está vinculada diretamente com o tipo de atividade econômica da região, seu grau de desenvolvimento e da relação reserva/demanda de água atual. A utilização desse recurso hídrico é realizada pelas indústrias no eixo Valinhos - Campinas - Piracicaba, representada pela trajetória da rodovia Anhanguera, enquanto que na porção leste e nordeste, o consumo da água subterrânea é feita pela atividade agropecuária e extrativista (mineração). O município de Campinas é o maior consumidor do recurso hídrico subterrâneo, seguido em menores proporções os municípios de Valinhos, Paulínia, Nova Odessa e Americana. A estimativa da reserva ativa em relação ao consumo revela um alto índice de exploração: cerca de 79% da reserva natural total são exploradas na Região Metropolitana de Campinas, com uma maior taxa de aproveitamento para o Aquífero Itararé, seguido do Cristalino. A carta de Unidades Hidrogeológicas é a carta síntese das condições de ocorrência das águas subterrâneas, elaborada através da integração das informações do meio físico. Os mapas de produtividade e de vulnerabilidade naturaldos aquíferos são as cartas interpretativas visando apresentar uma aptidão do meio físico da área de estudo quanto a esses temas; a Carta Orientativa ao Usuário do Recurso Hídrico Subterrâneo é a síntese das demais cartas expostas acima, contendo as recomendações ou critérios para uma exploração racional do recurso. |