Aplicação de um modelo de aprendizado por experiência (\"phenomenon learning\") para promover o aprendizado em saúde auditiva na escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Alvarez, Tatiana Rossi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-29112022-160343/
Resumo: A popularização dos smartphone levou ao aumento do uso de fones de ouvidos no cotidiano adolescente. Um hábito potencialmente prejudicial, pois pode causar lesões cocleares e consequente perda auditiva precoce por uso inadequado por período prolongado e/ou com volume excessivamente alto. Para promover a mudança de atitude, não basta explicar, é preciso envolver os jovens na problemática. Por meio de uma educação vivencial em saúde foi possível estimular a contextualização, a criatividade e a formulação de opinião. O Projeto Jovem Doutor, a partir de metodologias ativas e realização de dinâmicas práticas favoreceu o desenvolvimento de competências cognitivas, socioemocionais e comportamentais. O objetivo é o desenvolvimento e a aplicação de um modelo de dinâmicas vivências, sobre audição, para estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental, com uso de computação 3D e componentes e observar os benefícios. Para viabilizar a educação vivencial foram selecionados conteúdos digitais e/ou interativos para contextualizar as situações do cotidiano; idealizada dinâmica em equipe, para estimular a criatividade e maturidade crítica. A avaliação dos estudantes foi contínua, a partir das atividades desenvolvidas e interação. Resultado: Foi organizado um acervo de materiais interativos, idealizada e aplicada sistemática de educação vivencial com os estudantes produzindo materiais educomunicativos (jogos), em grupos. Os estudantes relataram ter gostado muito e aprendido melhor. Por não estar vinculado a regras rígidas (flexibilização) foi possível à professora identificar um estudante com características comportamentais e intelectuais diferenciadas. O modelo mostrou os resultados positivos no aprendizado temático e sua influência indireta no desempenho escolar global dos estudantes participantes (redução de reprovação de 14,29% para 1,45%), apenas com a inclusão do novo método em período de 2 meses (flexibilização). O acompanhamento contínuo da professora / pesquisadora permitiu identificar situações especiais não previstas inicialmente. Conclusão: foi possível aplicar uma dinâmica de trabalho, que promoveu aprendizados temático dos estudantes com boa avaliação subjetiva dos mesmos. A dinâmica flexível teve influência positiva na recuperação escolar de um grupo de estudantes participantes bem como a identificação de alunos com 13 características comportamentais e intelectuais diferenciadas. Perspectivas: esta dinâmica educacional pode ser aplicada em um pequeno período do ano letivo escolar para melhorar o desempenho dos estudantes, sem interferência na carga programática oficial