Sobre a fermentação de penicilina por Penicillium chrysogenum Thom, com particular referência ao emprego de açucares que não a lactose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1954
Autor(a) principal: Serzedello, Alcides
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144722/
Resumo: 1 - A fermentação de penicilina pode ser realizada sem utilização de lactose, como fonte de carbonos o que vem confirmar as conclusões de S0LTER0 e J0HNS0N (1952). 2 - O uso de melaço de usina de açúcar, na proporção de 0,035% de açúcares, por hora, adicionado com o precursor fenil acetato de potássio, quatro vezes ao dia, apresentou produção de penicilina superior aos substratos de glucose e de sacarose em idênticas condições de alimentação. 3 – A sacarose, na forma de açúcar filtrado comum de usina, na proporção de 0,04% por hora apresentou uma potência média de 720,0 unidades por ml, após 96 horas de fermentação. 4 - Desde que em fermentações com melaço, a extração e a purificação finais não apresentam dificuldades, esse resíduo da indústria açucareira encontra assim mais uma aplicação de interesse econômico. 5 - Já que a fermentação de penicilina, empregando-se sacarose em alimentação lenta, pode ser realizada tão bem ou melhor que com a lactose, produto de importação, é interessante relacionar esse fato com a grande facilidade que temos no Estado de São Paulo para produzir sacarose da cana de açúcar e estudar as vantagens econômicas das aplicações para um excedente de produção.