Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Silva Filho, Antonio Vieira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-08012008-095818/
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Resumo: |
A presente dissertação discute dois conceitos centrais da Estética de Hegel: o estado universal do mundo heróico e o prosaico. Estes dois conceitos remetem a determinações e realidades históricas diferenciadas. De um lado, no estado do mundo heróico, à autonomia individual do herói, o qual tem sua ação em unidade imediata com o universal, o divino. Para Hegel este é o estado vindicado pelo ideal artístico. De outro lado, os estados prosaicos, nos quais a ação individual da pessoa se encontra mediada pelas instituições do Estado, mediação cuja natureza exige justamente uma forma de exposição capaz de captar tais mediações, a filosofia. A partir destes conceitos, situados em sua relação com a arte enquanto exposição absoluta da verdade do espírito, se busca aqui tematizar o lugar da experiência grega na leitura sistemática de Hegel, articulando dois aspectos que aparecem como fundamentais em sua Estética, a saber: a experiência grega como coincidente com o conceito de clássico, isto é, como lugar da verdadeira expressão do belo; e ao mesmo tempo, esta expressão bela, tal como pensada por Hegel, como um momento pouco desenvolvido da exposição absoluta do espírito. O índice deste desenvolvimento em Hegel é a autoconsciência da liberdade do espírito e por isso, aos atuais estados prosaicos corresponde, por sua vez, a mais alta realização da liberdade no mundo moderno. Esta realização é mais verdadeira porque mais concreta e está relacionada à exposição absoluta de si do espírito por meio do conceito, determinando deste modo o esgotamento da forma artística enquanto dotada de valor absoluto de verdade nos atuais estados prosaicos. |