Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Deberdt, Gina Luisa Boemer |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-17072024-154705/
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Resumo: |
O Reservatório de Salto Grande pertence à Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba. Está localizado próximo a grandes centros urbanos, como Americana, Campinas e Limeira, logo, sofre fortes interferências antrópicas. Com o objetivo de estudar a dinâmica da comunidade fitoplanctônica nesse reservatório, foram feitas coletas diárias (6 dias) em duas épocas do ano com características climáticas distintas: inverno (agosto/1995), com temperaturas mais amenas (23 graus C), ausência de chuva e radiação solar mais elevada (1170 E/m²*s) e verão (janeiro/1996, com temperaturas mais elevadas (26 graus C), maiores índices pluviométricos 924 mm) e radiação solar menos intensa (927 E/m²*s). O estudo foi realizado em uma estação de coleta considerada representativa do reservatórtio, onde as diferentes profundidades de estudo foram determinadas em função da porcentagem de radiação solar subaquática (100%, 50%, 10% e 1%). Nessas profundidades, foram feitas incubações de amostras com ¹C para determinar a produção primária fitoplanctônica. Mais duas profundidades foram utilizadas na zona afótica. Em todas estas profundidades foram feitas análises das variáveis físicas, químicas e biológicas (análise qualitativa e quantitativa da comunidade fitoplanctônica). As maiores diferenças entre os dados obtidos, de um modo geral, foram encontradas em janeiro. Provavelmente, a chuva foi a maior responsável por grande parte dessas diferenças, uma vez que houve um grande aporte de matéria inorgânica para o corpo d\'água devido ao carreamento do solo. Isso aumentou sensivelmente a quantidade de material em suspensão, diminuindo, consequentemente, a transparência da água e a profundidade da zona eufótica. As profundidades em que o disco de Secchi desapareceu foi em média 1,16m no período de seca e de 0,32m no período de chuva. Com tudo, pode-se dizer que o fator luz foi preponderante na dinâmica da comunidade fitoplanctônica. A produção primária foi maior no período de inverno (84,65 mgC/m²*h) comparado ao período de verão (17,58 mgC/m²*h). A classe Cryptophyceae (37%) predominou no período de inverno e a classe Cyanophyceae (84%) predominou no período de verão |