Estudo radiográfico das afecções do sistema esquelético em aves

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Arnaut, Luciana dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-06032007-140542/
Resumo: Este estudo retrospectivo revisa os achados radiográficos simples em 201 aves, de espécies e idades variadas, com alterações esqueléticas. Os dados foram obtidos do Serviço de Radiologia do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, durante o período de janeiro de 2000 a dezembro de 2004. A distribuição das alterações e das localizações esqueléticas, assim como as suas respectivas espécies e idades, foram estudadas. O sexo não foi considerado neste estudo. Os psitacídeos alcançaram a porcentagem mais elevada (64,68%) entre as diversas ordens, seguidos pelos passeres (16,42%). Neste período de cinco anos, as afecções traumáticas, abrangendo fraturas, luxações e amputações ósseas, foram as mais comuns, perfazendo 46,77% do total de aves (n ? 94), seguidas por 48 aves (23,88%) com doença ósseo-metabólica e 34 (16,92%) com hiperostose poliostótica. Entre as afecções inflamatório-infecciosas, osteomielite foi mais freqüente do que artrite (9,95% e 3,48%, respectivamente). A articulação intertársica foi a única articulação afetada com mudanças artríticas. Osteófitos periarticulares foram identificados em todas as aves com doença articular degenerativa (7,46%). Por fim, algumas aves também exibiram alterações radiográficas de diagnóstico incerto. Assim sendo, observaram-se 6,47% de aves com osteopenia localizada em um ou mais ossos e 4,48% com diversas deformidades ósseas, tais como alterações angulares dos ossos longos e da coluna vertebral, e anquilose óssea das vértebras caudais. Quatro casos (1,99%) com alterações ósseas agressivas foram encontrados, mas nenhuma neoplasia óssea foi diagnosticada. Neoplasias ósseas são, freqüentemente, difíceis de serem distingüidas de osteomielite, e, ainda que o exame radiográfico revele as alterações, biopsia e cultura são necessárias para auxiliar na diferenciação.