Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pedrina, Natália Jacovelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59138/tde-05082021-175240/
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Resumo: |
O uso de substâncias psicoativas remonta da antiguidade. A partir do século XX vários países passaram a legislar sobre o assunto estabelecendo critérios para a proibição do uso de entorpecentes. Recentemente tem sido registrado o aparecimento de novas substâncias que são similares em estrutura molecular àquelas proscritas por lei. Esses compostos consistem em modificações da estrutura molecular da droga inicialmente proibida e são chamados de Novas Substâncias Psicoativas (NPS-New Psychoactive Substances). A principal intenção dessas novas drogas é burlar a legislação e simular os efeitos das substâncias entorpecentes. Em termos forenses, as NPS ocasionaram muitos desafios, levando a incertezas relacionadas à identificação e mecanismo de ação dessas substâncias no organismo. Essas dúvidas podem acarretar incerteza acerca da aplicação da lei tanto no que diz respeito ao sentido preventivo como repressivo. Os estudos experimentais dessas substâncias, apesar de serem muito importantes, demandam um alto custo financeiro. O tempo também é um fator importante e, nesse caso, métodos laboratoriais podem não ser suficientes para acompanhar o acelerado aparecimento dessas substâncias. Nesse trabalho utilizamos métodos de química computacional de Teoria de Funcional Densidade para estudar NPS relacionadas ao n-MAPB e seus isômeros de posição e ópticos. Os métodos in sílico foram utilizados com duas abordagens: uma relacionada à identificação e outra à toxicidade. Em termos de identificação, os cálculos de química computacional foram utilizados para gerar espectros de infravermelho (IV), Raman, Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e Dicroísmo Circular Vibracional (DCV). Todos os espectros foram hábeis em identificar as diferenças estruturais. No caso dos isômeros ópticos o DCV mostrou-se uma ferramenta adequada de diferenciação. As diferenças estruturais entre os isômeros foram determinadas por métodos de classificação multivariada. Nesse caso, utilizamos a análise de componentes principais para a aprendizagem não supervisionada e SIMCA (Soft Independent Modeling of Class Analogy) para a aprendizagem supervisionada. No caso da toxicidade, utilizamos métodos in silico para avaliar valores de dose letal (LD50), dose diária e coeficiente de partição. Além disso, também empregamos programas de ancoragem molecular para avaliar a interação dos diferentes isômeros em relação ao receptor dopaminérgico. Os resultados para toxicidade in silico mostraram algumas tendências convergentes de comportamento e indicaram que para que sejam confirmadas essas tendências estudos mais aprofundados precisam ser conduzidos. Por fim, os métodos in silico se mostraram aptos para estudar mecanismos de identificação e promissores no que diz respeito à verificação de toxicidade. Dessa maneira, mostramos que as ferramentas computacionais podem ser úteis ema auxiliar no entendimento de NPS e, portanto, em questões forenses a ela associadas. |